Relação da barriga e menopausa

Relação da barriga e menopausa

Relação da barriga e menopausa

Por que as mulheres ganham barriga na fase da menopausa ? E como cuidar ?

Quantas mulheres que passaram dos 45 e não viram a circunferência da barriga ganhar de poucos
centímetros a mais centímetros, mesmo comendo a mesma quantidade de sempre, fazendo dietas e sempre as mesmas atividades, e tiveram como resultado esse acúmulo de gordura localizada, que antes poderia estar nas coxas e no bumbum, parece surgir do nada e se instala ali no meio do corpo para ficar.

A tal “barriga da menopausa” é uma das consequências mais comuns da transição hormonal pela qual as
mulheres passam nessa fase. E esse processo pode começar até sete anos antes da pausa final da
menstruação, na chamada perimenopausa, que em geral.

E sofrem com aqueles incômodos como, ondas de calor, suor noturno, irritabilidade, ansiedade, insônia, cansaço, diminuição da atenção e da memória são alguns dos efeitos provocados pela menopausa: fase em que a mulher deixa de produzir hormônios, entre os 45 e 55 anos. Embora existam inúmeros artifícios, estes incômodos podem ser amenizados com uma alimentação correta.

E o que faz nosso corpo mudar de violão, ou pêra, para um formato que lembra mais uma maçã nessa fase? o que ocorre é uma mudança drástica de como nosso corpo armazena gordura. Conforme nossos ovários deixam de produzir o hormônio feminino estrogênio, a gente passa a acumular gordura mais como os homens, ou seja, na parte central do corpo.

E embora a gente possa até não se importar esteticamente com a circunferência maior do abdômen, nem almejar uma barriga chapada, essa gordura pode trazer riscos à saúde. “Depósito de gordura central é responsável pelo aumento da incidência de diabetes, esteatose hepática (gordura no fígado), hipertensão arterial, entre outras doenças”, alerta a médica.

Essa gordura, chamada visceral, é considerada mais perigosa pelos especialistas. Ou seja, é normal que a maioria de nós passe por isso, mas demanda atenção. E há, sim, muito que a gente pode fazer em termos de estilo de vida para mudar esse quadro. Não é fácil eliminar essa gordura teimosa, mas é possível reduzi-la pelo menos a um patamar que não cause riscos à saúde.

Coma um pouco menos e melhor

É preciso controlar um pouco melhor as porções de comida do que quando éramos mais jovens, principalmente as mais calóricas. Vânia recomenda uma alimentação com redução de carga glicêmica. Uma dica é seguir uma alimentação mediterrânea (Na mesa dos moradores dessa região está a comida fresca e
natural como frutas, legumes, peixes, azeite, oleaginosas, grãos e cereais. Leites e queijos são consumidos
com parcimônia). Reduza o açúcar e 0 álcool ao mínimo possível. Eu sei, essa parte é difícil para a maioria de
nós, mas faz muita diferença. Troque sucos e refrigerantes por água.

Mexa-se mais

A atividade física, incluindo exercícios aeróbicos e treinamento de força (principalmente musculação), pode
ajudar na perda do excesso de gordura. À medida que você ganha músculos, seu corpo queima calorias com
mais eficiência, o que facilita o controle de peso. Além disso, você ainda ganha uma sensação de bem-estar
que o exercício traz. Não fazer exercício na peri e pós-menopausa não é mais uma opção para quem quer
saúde e peso equilibrado.

Reposição hormonal

Para quem não tiver contraindicação, fazer a reposição do estrogênio, justamente o hormônio que o corpo vai
parando de produzir nessa fase, pode ajudar.

Por último, nada de se culpar, de perder a autoestima OU se achar a última das mulheres por conta de uma barriga. Nosso foco, antes de mais nada, deve ser na saúde. E mudanças de hábito e corporais podem levar tempo.
Por isso vá com calma, persistência e os benefícios vão surgir. As mudanças devem ser para a vida, não para caber num jeans de quando era mais jovem.

Para compreender o papel dos alimentos que aumentam a fertilidade, deve-se entender o funcionamento dos hormônios femininos, bem como de que forma ajudam na concepção. Confira a seguir.

Estrogênio

estrogênio é considerado o principal hormônio feminino. Ele é produzido pelos ovários, a partir da primeira menstruação, e seus níveis se reduzem, drasticamente, ao chegar na menopausa.

Além da formação das características femininas, o estrogênio tem uma atuação importante na regulação do ciclo menstrual e na preparação do organismo durante a gravidez.

Fora isso, tem outras funções importantes. Ele contribui, por exemplo, para a manutenção da integridade óssea e para a regulação dos níveis de colesterol.

Progesterona

progesterona atua em parceria com o estrogênio, de forma a preparar o organismo para a gestação. Além disso, ela também regula o ciclo menstrual.

Testosterona

Embora seja produzida em pequenas quantidades no organismo feminino, a testosterona também é produzida pelos ovários. Esse hormônio auxilia no crescimento ósseo e muscular.

“Os hormônios modificam o corpo transformando a criança em mulher, os ovários começam a funcionar em torno dos 10 anos, e aos 15 anos em geral já apresentamos o contorno feminino, cintura mais fina e o aumento de quadril trazendo o realce feminino que define a diferenciação estética da mulher adulta.

Certamente os estrogênios produzidos pelos ovários estão como maestros deste perfil, mas eles não trabalham sozinhos. A genética que traz os perfis corporais e o estilo de vida vão colaborar para que este corpo tenha uma silhueta tipo violão”, diz a endocrinologista e nutróloga Vânia Assaly.

Fonte: Uol

As informações contidas aqui são utilizadas apenas para fins informativos gerais. Os dados nutricionais e as declarações desta página são projetados somente para fins educacionais e de pesquisa, e não podem substituir o acompanhamento nutricional de um profissional. Se você tem alguma dúvida ou preocupação sobre sua alimentação ou problemas de saúde, consulte seu médico ou um nutricionista.

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