Um Legítimo Sagitariano qualquer

Um Legítimo Sagitariano qualquer. Talvez aquela versão minha ainda estivesse por ali, escondida entre as frestas da alma.
Um Legítimo Sagitariano qualquer
 
Ao acordar numa certa manhã, eu senti o peso da saudade pousando suavemente sobre o peito da pessoa que era até alguns meses atrás. O tempo passava, implacável, e a cada dia deixava mais longe aquela versão minha que fui perdendo no decorrer de um curto espaço de tempo. Encostei-me na janela, olhando o céu acinzentado, e deixei os pensamentos fluírem desde o meu passado, ainda criança, como se fossem folhas carregadas pelo vento.
 
Sentia falta de mim mesmo quando ria sem fim, quando a felicidade parecia habitar meu corpo sem pedir licença. Lembrava-me das tardes em que gargalhava até perder o fôlego, sem medo do amanhã. Naqueles dias, a alegria era uma morada constante, e viver era simplesmente aproveitar cada instante como uma bênção dada pela vida.
 
A saudade apertava ainda mais quando pensava na minha inocência. Era um tempo em que minha alma se mantinha plena, sem manchas, sem cicatrizes. Não conhecia as dores da maldade, nem o sabor amargo dos erros que o tempo me ensinou. Olhava para trás e me perguntava em que momento havia deixado o veneno do mundo entrar em minha essência, transformando o brilho puro em sombras discretas.
 
O menino que eu fui parecia tão distante, mas ainda pulsava dentro de mim. Sentia falta daquela criança que se contentava com o que tinha em casa, que encontrava alegria nas brincadeiras simples e nas histórias inventadas. As feridas se curavam rápido, o coração não carregava pesos, e a felicidade se encontrava nas pequenas coisas: um pôr do sol ou amanhecer, um abraço apertado, o cheiro do bolo recém-saído do forno. Nas coisas mais simples, o que me agrada de todo o coração até hoje… ser simples!
 
Mas era a saudade do coração inteiro que mais doía. Um coração que amava viver sem reservas, que não conhecia o medo, nem as cicatrizes deixadas pelos momentos ruins. Ele batia livre, descomplicado, como se nada pudesse quebrá-lo e não tinha dono. Hoje, sinto cada rachadura, cada marca deixada pelo tempo e pelas escolhas.
 
Suspirei, fechando os olhos por um instante. Talvez aquela versão minha ainda estivesse por ali, escondida entre as frestas da alma. Talvez pudesse encontrá-la novamente se aprendesse a olhar com os olhos da criança que um dia fui, e me ajudar a reencontrar as partes de mim que ficaram pelo caminho nestes últimos meses. O tempo não poderia apagar por completo aquilo que fora tão verdadeiro.
 
Decidi, naquele instante, que começaria a buscar as pequenas alegrias outra vez. Reaprender a rir sem fim, a me contentar com o que tenho, voltar a sentir o prazer que sentia de dirigir pelas estradas, visitar outros lugares, voltar a ser gentil com meus passos, cuidar do meu coração com mais ternura.
 
A saudade, afinal, também era um convite para voltar para casa, para aquele que um dia fui, e que, em algum lugar dentro de mim, ainda esperava para ser reencontrado, e quem sabe, isso me ajude a encontrar as partes de mim que ficaram pelo caminho.
 
Um Legítimo Sagitariano qualquer

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